Podemos definir que é basicamente uma remuneração por serviço prestado de sócios e administradores.
Já sabemos que sócios e executivos tem um trabalho árduo, eles entregam sua vida e atenção exclusiva aos negócios da empresa. Em muitos casos são os primeiros em chegarem à empresar e são os últimos em saírem.
Os níveis salariais dos diretores executivos em muitas grandes empresas continuam a levantar questões sobre o caminho certo para determinar a compensação. Nos Estados Unidos, as empresas fecharam os dados de 2004.
Em 179 grandes empresas que não mudaram de presidente-executivo no ano passado, os salários dos executivos de topo aumentaram uma média de 12% sobre o ano anterior, segundo notícias do New York Times.
The Times comentou que a questão da compensação para líderes de negócios tornou-se mais sensível nos últimos tempos, uma vez que os acionistas ainda estão tentando recuperar as perdas do crash da bolsa depois de 2000.
Para lidar com a crítica, as empresas estão a limitar alguns aspectos de salários e aumento de esforços para vincular os salários à operação das empresas.
Por exemplo, John Alm, que assumiu o controle executivo da Coca-Cola em janeiro de 2004 receberá ações da empresa, mas com a condição de alcançar os objetivos do aumento de preços das ações da empresa.
No Brasil o problema é parecido, muitos defendem os altos níveis de salário para os executivos da empresa e apontam para a necessidade de pagar bem para atrair talentos.
Ele também deve ser bem recompensado, um alto executivo por bom comportamento – disse Humberto da Antropolab-SYM
E o que o pró labore tem a ver com isso?
A expressão significa literalmente “pelo trabalho”, isso tem uma relação direta com o valor do trabalho no mercado, contabilizando como despesa administrativa para a empresa.
Podemos entender que seria como o salários da alta liderança – os executivos e diretores – porém pela lei trabalhista não é encarado como um salário. Ele tem por base orientar à remuneração com respeito aos custos da empresa.
Um funcionário regular de uma empresa tem o seu salário todo mês, no fim do ano o 13° e outros benefícios. Talvez alguns chegam a ter até uma certa participação nos lucros da empresa.
Porém os sócios ou administradores que serão pagos com um pró labore, devem ter isso descrito no contrato social da empresa.
A empresa, segundo o direito trabalhista, não tem obrigatoriedade no pagamento de FGTS, 13°, férias, entre outros benefícios aos sócios que recebem um pró labore.
Trata-se de uma despesa operacional, um pagamento feito fora das condições normais de trabalho e sobre isso há alguns impostos específicos, dependendo do regime tributário em que a empresa se encaixe.
Na internet é possível encontrar em várias páginas especializadas no tema, planilhas em excel de como calcular o imposto sobre o pró labore.
É importante que a empresa faça um excelente planejamento financeiro e tributário para ter um eficaz acordo de pagamento do pró labore, ainda que as vantagens de qualquer escolha estratégica depende de vários outros fatores, assim como a distribuição de lucros, dividendos e juros.
A empresa também não pode esquecer de que tudo seja muito bem combinado com os sócios e com uma certa antecedência, principalmente no momento de elaboração do contrato social.
Uma má gestão desse fator, pode ocasionar sérios desentendimentos e problemas futuros, além de deixar de garantir valores adequados a todas as partes envolvidas, onde um sócio acaba recebendo mais que o outro e assim provocando mais reuniões para redefinir o contrato social, e gerando mais custos elevados e a um novo replanejamento tributário à empresa.
A primeira linha de administração de uma empresa no Brasil recebe um salário que varia entre 305.160 e 644,076 reais por ano, segundo dados da empresa de consultoria Antropolab-SYM para Remuneração Total Inquérito de 2016.
O estudo foi realizado a partir de levantamentos de 205 empresas de todo o país, incluindo empresas de bens de consumo, não-industrial, de serviços, de alta tecnologia, mineração, transportes e atacado e varejo, entre outros.
Inflação
A análise mostra que um CEO brasileiro (Chief Executive Office, a taxa mais alta) recebe um salário médio mensal de 53.673 reais, enquanto que um diretor ganha 36.623 e 25,430 a um gerente sênior.
A escala salarial é completado com encargos mais elevados (121.104 reais), profissionais (45,312 reais) e operacionais (21,576 reais) os trabalhadores, de acordo com a classificação apresentada acima.
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