Mesmo que não participe do processo eleitoral, os partidos políticos precisam abrir uma conta de campanha. De acordo com o especialista em contabilidade eleitoral, Alexandre Di Pietra, durante sua participação em evento organizado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em parceria com Tribunal Superior Eleitoral, sobre financiamento de campanha e prestação de contas para a Eleição 2016, todo partido é um potencial partícipe do processo eleitoral, e sendo assim, precisa abrir uma conta e fazer a declaração no fim da campanha, mesmo que nenhum filiado tenha concorrido.
Durante o evento, Di Pietra e outros palestrantes detalharam os passos fundamentais para fazer a prestação de contas das campanhas eleitorais deste ano. É importante lembrar que a legislação eleitoral sofre alterações constantes e, para a campanha deste ano, há uma série de regras que terão impacto significativo nas campanhas, como por exemplo, a proibição do financiamento privado. Além de proibir a arrecadação privada de campanha, a Justiça Eleitoral também determinou um valor máximo para os gastos. Isso ocorre com o objetivo de reduzir o custo das campanhas, porém está dificultando a arrecadação. Segundo o especialista, muitos não sabem, mas os partidos já poderiam estar arrecadando recursos desde janeiro. Mesmo com uma campanha, como a deste ano, os recursos devem ser captados e depositados em conta específica. Os limites para gastos no pleito podem ser consultados no site do TSE.
Se você é presidente de partido e ainda está perdido em relação às questões contábeis da campanha eleitoral deste ano, procure um contador ou escritório de contabilidade de sua confiança para evitar problemas futuros com a Justiça Eleitoral. Em Fortaleza e região, nosso escritório está à sua disposição através de contato direto via internet. Basta clicar aqui e agendar um contato com um de nossos profissionais.